SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG
SECRETARIA EXECUTIVA DOS CONSELHOS
DELIBERAÇÃO Nº 056/2012
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E ADMINISTRAÇÃO
EM 17 DE AGOSTO DE 2012
Dispõe sobre a criação do curso de Especialização em Engenharia de Automação e Instrumentação.
O CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E ADMINISTRAÇÃO - COEPEA, tendo em vista decisão tomada em reunião do dia 17 de agosto de 2012, Ata 040, em conformidade ao constante no processo nº 23116.003102/2012-27,
D E L I B E R A :
Art.1º Aprovar a criação do curso de Especialização em Engenharia de Automação e Instrumentação, conforme estrutura em anexo.
Art. 2º A presente Deliberação entra em vigor na data de sua aprovação.
Prof. Dr. João Carlos Brahm Cousin
PRESIDENTE DO COEPEA
Curso de Pós-graduação Lato Sensu
em
Engenharia de Automação e Instrumentação
1. ORGANIZAÇÃO GERAL
Modalidade: Presencial
Vagas: 30 vagas quantitativo definido para a primeira oferta do Curso.
Oferta: A partir do segundo semestre de 2012.
Carga Horária Total: 420 horas.
2. METODOLOGIA GERAL
O curso está organizado em três módulos, buscando especializar profissionais em Automação e Instrumentação Industrial, possibilitando o entendimento dos principais tipos de sensores que compõe tais sistemas, dando condições para elaboração e a supervisão da implementação de projetos de automação industrial de acordo com padrões técnicos de qualidade e segurança.
À maneira de outros cursos de especialização da FURG, como o Curso de Pós-graduação Lato Sensu em Engenharia Naval (Deliberação COEPEA 140/2010), o Trabalho de Conclusão de Curso é uma atividade que se exige desenvolver, ao longo do terceiro módulo, mas não constitui disciplina e não tem carga horária consignada.
3. OBJETIVOS DE FORMAÇÃO
O Curso visa capacitar e predispor os egressos para:
ter entendimento das principais características dos sistemas de instrumentação e automação;
elaboração de projetos de automação industrial;
supervisão da implementação de projetos de automação industrial de acordo com padrões técnicos de qualidade e segurança;
aplicação do processamento de sinais para análise de dados e diagnóstico de sistemas industriais.
compreender a vinculação teoria-prática que orienta as decisões políticas e sociais, transformando seus conhecimentos científicos específicos em ações efetivas;
manter esforço continuado visando a atualização e o acompanhamento da evolução da tecnologia.
4. RECURSOS HUMANOS, MATERIAIS E FINANCEIROS NECESSÁRIOS À OFERTA DO CURSO
4.1 Infraestrutura
Os recursos materiais necessários para realização do curso serão fomentados através de um convênio PROMINP/FURG. De acordo com esse convênio o PROMINP fará repasse de recursos financeiros para despesas do curso, tais como pagamento de bolsa para professores, diárias e passagens para palestrantes visitantes, material didático, material de consumo e equipamentos complementares para aulas práticas, computadores, etc.
A FURG, em contrapartida, é responsável pelo espaço físico, incluindo salas de aula e laboratórios para execução de aulas práticas e pelas despesas de água e luz.
4.2 Financiamento
O curso será integralmente financiado com recursos oriundos do PROMINP/PETROBRAS. O valor pago pelo PROMINP é R$ 29,10 por hora por aluno. O valor total de financiamento só será conhecido após a confirmação do número de alunos.
O curso é gratuito, não sendo cobrada nenhuma taxa dos alunos. O PROMINP também oferece bolsa para alunos que atenderem critérios específicos estabelecidos em edital.
4.3 Recursos humanos corpo docente
Relacionado no item 5, a seguir.
5. CORPO DOCENTE E TITULAÇÃO
Tabela 1. Corpo docente e sua titulação
Nome |
Titulação |
Lotação |
Adriano Velasque Werhli |
Doutor em Ciência da Computação University of Edinburgh Scotland - UK |
C3/FURG |
Alessandro de Lima Bicho |
Doutor em Engenharia Elétrica Unicamp |
C3/FURG |
Cristina Meinhardt |
Msc. em Ciência da Computação UFRGS |
C3/FURG |
Danúbia Bueno Espíndola |
Doutora em Engenharia Elétrica UFRGS |
C3/FURG |
Denis Teixeira Franco |
Doutor em Comunicações e Eletrônica ENST-Paris - Ecole Nationale Superieure des Telecommunications - France |
C3/FURG |
Eder Mateus Nunes Gonçalves |
Doutor em Engenharia Elétrica UFSC |
C3/FURG |
Leonardo Ramos Emmendorfer |
Doutor em Métodos Numéricos em Engenharia UFPR |
C3/FURG |
Nelson Lopes Duarte Filho |
Doutor em Informática PUC/RJ |
C3/FURG |
Rodrigo Zelir Azzolin |
MSc. em Engenharia Elétrica UFSM |
C3/FURG |
Ricardo Nagel Rodrigues |
Doutor em Ciência da Computação State University of New York at Buffalo |
C3/FURG |
Sílvia Silva da Costa Botelho |
Doutora em Informática e Telecomunicações CNRS - Centre National de la Recherche Scientifique - France |
C3/FURG |
Vagner Santos da Rosa |
Doutor em Computação UFRGS |
C3/FURG |
Vinícius Menezes de Oliveira |
Doutor em Engenharia Elétrica UFRGS |
C3/FURG |
6. ESTRUTURA DO CURSO
6.1 Elenco de disciplinas
Tabela 2. Lista de disciplinas do Curso
FURG
Centro de ciências computacionais
Pós-graduação Lato Sensu em Engenharia de Automação e Instrumentação
|
|
Disciplinas |
Carga Horária (h) |
MÓDULO I |
|
Fundamentos de Controle de Processos |
30 |
Sistemas de Computação para Automação com o uso de CLPs |
45 |
Sistemas de Automação Industrial Hardware |
30 |
Aquisição e Condicionamento de Dados |
30 |
Fundamentos de QSMS |
15 |
MÓDULO II |
|
Sistemas de Automação Industrial Software |
30 |
Redes de Computação Industrial |
30 |
Instrumentação Industrial |
45 |
Processamento de Sinais |
45 |
MÓDULO III |
|
Implantação e Gestão de Projetos de Automação Industrial |
30 |
Confiabilidade, Redundância e Critérios de Desempenho |
30 |
Automação e Robótica Inteligentes |
30 |
Atualidades em Automação |
30 |
Trabalho de Conclusão de Curso |
S/CH |
TOTAL |
420 |
6.2 Detalhamento das disciplinas
MÓDULO I
Disciplina |
Fundamentos de Controle de Processos |
||
Lotação, carga horária e número de créditos |
C3 |
30 ha |
2 crd |
Ementa |
Introdução ao controle de processos. Projetos de sistema de controle de processo. Controladores PID. Sintonia de controladores. Estratégias de controle aplicadas aos sistemas de produção e transporte de petróleo. |
||
Bibliografia |
CORRIPIO, A. B. Tuning of industrial control systems. North Carolina, USA: Instrument Society of America, 1990. ISERMANN, R. Digital control systems. 2. ed. Berlin: Springer-Verlag, 1989. 2v. LUYBEN, W. L. Process modelling, simulation, and control for chemical engineers. 2. Ed. New York: McGraw-Hill, 1990. SEBORG, D. ; EDGAR, T. F. ; MELLICHAMP, D. A. Process dynamics and control. New York: John Wiley & Sons, 1989. STEPHANOPOULOS, G. Chemical process control: an introduction to theory and practice. New Jersey: Prentice-Hall, 1985. |
||
Professor responsável |
Vinícius Menezes de Oliveira |
Disciplina |
Sistemas de Computação para Automação Industrial com uso de CLPs |
||
Lotação, carga horária e número de créditos
|
C3 |
45 ha |
3 crd |
Ementa |
Sistemas de computação: visão geral. Fundamentos de lógica combinacional. Unidade Central de Processamento: aritmética computacional. Barramentos. Memórias. Entrada e saída. Conjunto de instruções e registradores. Modos de endereçamento. Programação assembly. Arquitetura interna de controladores lógicos programáveis (CLP). |
||
Bibliografia |
HENNESSY, J. L. . Organização e projeto de computadores: a interface hardware software. Tradução Nery Machado Filho. - Rio de Janeiro : LTC, 2000. TANENBAUM. A. S. Organização estruturada de computadores. Prentice Hall (Pearson), 2005. STALLINGS W. Arquitetura e organização de computadores. Makron Books, 2002. HENNESSY, J. L. ; PATTERSON, David A. Arquitetura de computadores: uma abordagem quantitativa. Tradução Vandenberg D. de Souza. Revisão técnica de Eduardo Marques, Marcio Merino Fernandes e Richard Aderbal Gonçalves. Rio de Janeiro: Campus, 2003. WEBER, R. F.. Arquitetura de computadores pessoais. Porto Alegre: UFRGS,2000. TANENBAUM. A. S. Sistemas operacionais modernos. Tradução de Ronaldo A. L. Gonçalves e Luis A.Consularo. Revisão técnica de Regina Borges de Araujo. Sao Paulo: Prentice-Hall, 2003. WILLIAMS, R. I. Handbook of SCADA systems for the oil & gas industry. Oxford: Elsevier Advanced Tecnology, 1992. OLIVEIRA, S. A. de. SDCD : sistema digital de controle distribuído. Salvador: Instituto Baiano de Aperfeiçoamento Profissional, s.d. 2v. HEMERLY, E. M. Controle por computador de sistemas dinâmicos. São Paulo: Edgar Blucher, 1996. |
||
Professor responsável |
Cristina Meinhardt |
Disciplina |
Sistemas de Automação Industrial Hardware |
||
Lotação, carga horária e número de créditos
|
C3 |
30 ha |
2 crd |
Ementa |
Controladores digitais. Sistemas digitais de controle distribuídos (SDCD). Controladores lógicos programáveis (CLP). Computadores de processo. Sistemas SCADA. |
||
Bibliografia |
WILLIAMS, R. I . Handbook of SCADA systems for the oil & gas industry. Oxford: Elsevier Advanced Tecnology, 1992. OLIVEIRA, S. A. de. SDCD: sistema digital de controle distribuído. Salvador: Instituto Baiano de Aperfeiçoamento Profissional, s.d. 2v. HEMERLY, E. M. Controle por computador de sistemas dinâmicos. São Paulo: Edgar Blücher, 1996. |
||
Professor responsável |
Rodrigo Zelir Azzolin |
Disciplina |
Aquisição e Condicionamento de Dados |
||
Lotação, carga horária e número de créditos
|
C3 |
30 ha |
2 crd |
Ementa |
Aquisição de sinais dinâmicos. Princípio da amostragem de Nyquist. Freqüência máxima de um sinal qualquer. Condicionadores. Filtros. Amplificadores. Circuitos sample & hold. Multiplexadores. Conversores analógico-digitais. A estrutura de dados dos microcomputadores. Estrutura do IBM-PC. Interfaces de aquisição de sinais. |
||
Bibliografia |
STALLINGS W. Arquitetura e Organização de Computadores. Makron Books, 2002. PROAKIS, John G. Manolakis D.G.. Digital signal processing: principles, algorithms, and applications. Prentice Hall, 1996. FLOYD, T. L. Sistemas digitais: fundamentos e aplicações. Bookman, 2007. TOCCI, R.J. Windmer ; N.S. Moss, G.L. Sistemas digitais: princípios e aplicações. Pearson/Prentice Hall, 2011. |
||
Professor responsável |
Vagner Santos da Rosa |
Disciplina |
Fundamentos de QSMS |
||
Lotação, carga horária e número de créditos
|
C3 |
15 ha |
1 crd |
Ementa |
Princípios de SGI - sistemas integrados de gestão. Filosofia de segurança em unidades de produção de petróleo. Fundamentos de segurança do trabalho. Correspondência entre as normas ISO 9000, 14000, OHSAS 18001. Diretrizes HSE, NFPA, Norsok. Aspectos legais aplicados ao SGI. Norma ISO 10006. |
||
Bibliografia |
ET-3000.00-5400-947-PCI-001. Filosofia de segurança p/ instalações marítimas de produção. ISO. Normas e diretrizes. ISA. Process safety standards CD. NORSOK. Normas e diretrizes. NFPA. Normas e diretrizes. Offshore Standard DNV-OS-D202. Instrumentation and telecommunication systems. Offshore Standard DNV-OS-D301. Fire protection. |
||
Professor responsável |
Danúbia Bueno Espíndola |
MÓDULO II
Disciplina |
Sistemas de Automação Industrial Software |
||
Lotação, carga horária e número de créditos
|
C3 |
30 ha |
2 crd |
Ementa |
Configuração de controladores digitais. Configuração de sistemas digitais de controle distribuído (SDCD). Configuração de controladores lógicos programáveis (CLP). Sistemas supervisórios. Sistemas de aquisição de dados. |
||
Bibliografia |
FINKEL, Vitor Schmidt. Curso de controladores lógicos programáveis (apostila). Rio de Janeiro: IBP, 1991. CONTROLADOR lógico programável Sistema:modelo CP-3000/4. São Paulo: Sistema Automação Industrial, s.d. 3v. MORAES, C. C. ; CASTRUCCI, P. L. Engenharia de automação industrial. Rio de Janeiro: LTR, 2001. NATALE, F. Automação industrial. São Paulo: Érica, 2000. |
||
Professor responsável |
Eder Mateus Nunes Gonçalves |
Disciplina |
Redes de Computação Industrial |
||
Lotação, carga horária e número de créditos
|
C3 |
30 ha |
2 crd |
Ementa |
Arquiteturas de sistemas de automação. Conceitos de sistemas distribuídos. Fundamentos de comunicação de dados: sinais digitais e analógicos; comunicação em banda base e banda portadora (modulação e demodulação); comunicação serial. Padrões RS-232, RS-485, RS-422. Arquitetura de comunicação de sistemas de automação: modelo em camadas ISO/OSI; camada física; camada de enlace; camada de rede; camada de transporte. Redes e barramentos industriais na indústria de processo: fundamentos de Ethernet; protocolo TCP/IP; MODBUS, MODBUS/TCP, MODBUS/PLUS; Profibus; Foundation Fieldbus; outros protocolos e barramentos. Noções de telemetria: rádio, satélite, telefonia, spread-band, outros. |
||
Bibliografia |
BERGE, Jonas. Fieldbuses for process control: engineering, operation, and maintenance. ISA The Instrumentation, Systems, and Automation Society, 2001. VERHAPPEN, Ian ; PEREIRA, Augusto. Foundation fieldbus: a pocket guide. ISA The Instrumentation, Systems, and Automation Society, 2002. BYRES, Eric. Designing industrial Ethernet networks. ISA -The Instrumentation, Systems and Automation Society THOMSON, L.M. Industrial Data Communications. 3rd Ed. ISA - The Instrumentation, Systems, and Automation Society. COMER, Douglas. Internetworking with TCP/IP. Vol.1: Principles, protocols, and architecture. 4th Ed. Prentice Hall, 2000. SOARES, Luiz Fernando Gomes ; SOUZA, Guido Lemos de; COLCHER, Sérgio. Redes de Computadores: das LANs, MANs e WANs às redes ATM. Rio de Janeiro, Campus, 2001. |
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Professor responsável |
Nelson Lopes Duarte Filho |
Disciplina |
Instrumentação Industrial |
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Lotação, carga horária e número de créditos
|
C3 |
45 ha |
3 crd |
Ementa |
Visão geral de um sistema de instrumentação, controle e automação. Representação de instrumentos e malhas de controle. Medição de vazão: considerações gerais e dimensionamento. Medição de nível. Medição de pressão. Medição de temperatura. Transmissões pneumáticas, eletrônicas e digitais. Válvula de controle e outros atuadores: considerações gerais e dimensionamento. Válvulas de segurança: considerações gerais e dimensionamento. Válvulas de bloqueio para intertravamento. Válvulas solenóide. Chaves de fim de curso. Detectores de chama. |
||
Bibliografia |
DALLY, J.W. ; RILEY, W.F.; McCONNELL, K.G. Instrumentation for engineering measurements. 2. ed. New York: John Wiley & Sons, 1992. ANDREW, W.G. ; WILLIAMS, H.B. ; ZOSS, L. M. Applied instrumentation in the process industries. Houston: Gulf Publishing Company, 1974. 3v. MILLER, R.W. Flow measurement engineering handbook. 3. ed. New York: McGraw-Hill, 1996. MARTINS, N. Manual de medição de vazão através de placas de orifício, bocais e venturis. Rio de Janeiro: Interciência, 1998. HUTCHISON, J.W. (Ed.) ISA Handbook of Control Valves. 2. ed. Pittsburgh, PA: Instrument Society of America, 1976. |
||
Professor responsável |
Adriano Velasque Werhli |
Disciplina |
Processamento de Sinais |
||
Lotação, carga horária e número de créditos
|
C3 |
45 ha |
3 crd |
Ementa |
Sinais: conceitos básicos. Histórico de um sinal. Espaço amostral. Sinais aleatórios e determinísticos. Estacionariedade e ergodicidade. Medidas de Sinais. Revisão de Teoria das Probabilidades: probabilidade; probabilidade de ocorrência de um evento; função de distribuição de probabilidade; função densidade de probabilidade; distribuição gaussiana; função densidade de probabilidade de segunda ordem; média de segunda ordem; probabilidade condicionada; medidas de correlação; função de correlação cruzada; auto-correlação. Coeficientes de Fourier. Expansão de um Sinal em Séries de Fourier. Transformada de Fourier de um sinal. Transformada de Fourier de um sinal periódico. Coeficientes de Fourier de um sinal discretizado. Transformada de Fourier de um sinal periódico amostrado. Janelas espectrais. |
||
Bibliografia |
JOHNNY, R. J. Introduction to Digital Signal Processing. Prentice-Hall, 1989. PROAKIS, John G. ; MANOLAKIS, D.G. Digital signal processing: principles, algorithms, and applications. Prentice Hall, 1996. FLOYD, T. L. Sistemas digitais: fundamentos e aplicações. Bookman, 2007. TOCCI, R.J. ; WINDMER, N.S. ; MOSS, G.L. Sistemas digitais: princípios e aplicações. Pearson/Prentice Hall, 2011. |
||
Professor responsável |
Leonardo Ramos Emmendorfer |
MÓDULO III
Disciplina |
Implantação e Gestão de Projetos de Automação Industrial |
||
Lotação, carga horária e número de créditos
|
C3 |
30 ha |
2 crd |
Ementa |
Projetos de automação: ciclo de vida; gestão dos projetos conceitual e básico. Gestão do projeto de detalhamento. Gestão do comissionamento do sistema. Plano de projeto: elaboração; execução. Controle integrado de mudanças. |
||
Bibliografia |
STAFF, Y. P. ; KING, D. Project management made simple: a guide to successful management of computer systems projects. Englewood Cliffs, NJ.: Prentice Hall, 1991. |
||
Professor responsável |
Alessandro de Lima Bicho |
Disciplina |
Confiabilidade, Redundância e Critérios de Desempenho |
||
Lotação, carga horária e número de créditos
|
C3 |
30 ha |
2 crd |
Ementa |
Fundamentos da engenharia da confiabilidade. Análise de confiabilidade, redundância e disponibilidade. Árvore de falhas. Diagramas de blocos de confiabilidade. Diretrizes para confiabilidade: melhores práticas. Tabela de criticidade. Integração: operação, manutenção e engenharia. Indicadores de desempenho. |
||
Bibliografia |
LAFRAIA, J. R. B. Manual de confiabilidade, mantenabilidade e disponibilidade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001. O´CONNOR, Patrick. Practical realiability engineering. PRACTICAL RELIABILITY ENGINEERING. 4th ed. UK: Wiley, s.d. |
||
Professor responsável |
Denis Teixeira Franco |
Disciplina |
Automação e Robótica Inteligentes |
||
Lotação, carga horária e número de créditos
|
C3 |
30 ha |
2 crd |
Ementa |
Conceitos de inteligência artificial aplicada. Arquiteturas para redes de sensores e atuadores inteligentes. Sistemas de tomada de decisão. Sistemas de percepção inteligente para automação. |
||
Bibliografia |
SPONG, M. W. ; VIDYASAGAR, M. Robot dynamic and control. New York: John Wiley & Sons, 1989. MEIROVITCH, M. Methods of analytical dynamics. New York: McGraw-Hill, 1970. CRAIG, J. J. Introduction to robotics, mechanics and control. New York: Addison Wesley, 1986. FRANKLIN, G. F. and Powell, J. D.,. Feedback control of dynamic systems. 3rd ed. New York: Addison-Wesley, 1995. |
||
Professor responsável |
Silvia Silva da Costa Botelho |
Disciplina |
Atualidades em Automação |
||
Lotação, carga horária e número de créditos
|
C3 |
30 ha |
2 crd |
Ementa |
Seminários, preleções, oficinas ou outras atividades diversas de valor acadêmico e didático, relacionados com inovações tecnológicas, aplicações específicas ou aprofundamento na área de Automação. Foco no trabalho realizado no Centro de Ciências Computacionais. |
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Bibliografia |
Sem bibliografia específica. Serão utilizados artigos científicos de revistas especializadas e trabalhos relacionados com Automação desenvolvidos pelos grupos de pesquisa do Centro de Ciências Computacionais da FURG. |
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Professor responsável |
Ricardo Nagel Rodrigues |
Disciplina |
Trabalho de Conclusão de Curso |
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Lotação, carga horária e número de créditos |
C3 |
Sem consignação de carga horária |
2 crd |
Ementa |
Desenvolvimento de um trabalho teórico-prático, de caráter monográfico, envolvendo o desenvolvimento de sistemas de software ou hardware, ou de aprofundamento teórico, com tema e objeto no âmbito da temática do Curso, a critério do aluno, sob orientação de um professor. |
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Bibliografia |
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). Normas da ABNT: citações e referências bibliográficas (Compilação conforme NBR 6023, 6024, 6027, 6028, 10520, 14724). 2003. Disponível em http://www.leffa.pro.br/textos/abnt.htm Acesso em 10/07/2012. ALVES, Maria B. M.; ARRUDA, Susana M. de. Como fazer referências bibliográficas, eletrônicas e demais formas de documentos. Disponível em http://www.bu.ufsc.br/home982.PDF Acesso em 10/07/2012. |
||
Professor responsável |
Sem professor específico. Qualquer professor do corpo docente do Curso poderá orientar trabalhos de conclusão de curso. |
7. SISTEMA DE AVALIAÇÃO
A avaliação do desempenho dos alunos do curso resultará de um processo de acompanhamento permanente de suas atividades. As avaliações poderão ser constituídas por provas, trabalhos escritos (resenhas, ensaios e monografias) e atividades em grupo (seminários, reuniões de trabalho, aulas expositivas).
7.1 Atribuição de notas
A avaliação das atividades realizadas no âmbito das disciplinas será expressa através de notas quantitativas ou qualitativas, conforme possam ser especificadas na Plataforma Moodle, adequadamente convertidas para valores e pesos numéricos, de modo a se poder apurar uma nota final para cada disciplina, a qual deverá ser quantitativa, de 0,0 (zero) a 10,0 (dez) pontos, de acordo com o Regimento Geral da FURG.
7.2 Aprovação
Para obter a aprovação em cada disciplina, o aluno deve obter nota final igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) e frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento).
7.3 Recuperação em Disciplinas
O aluno que não atingir a média 6,0 (seis, zero) em uma disciplina poderá fazer uma prova de recuperação, versando sobre todo o conteúdo da disciplina. Somente poderá fazer a prova de recuperação o aluno que tiver realizado no mínimo 75% das tarefas regulares da disciplina. Nesse caso, deve alcançar nesta prova, simplesmente 7,0 (sete vírgula zero) pontos ou mais, substituindo-se integralmente a nota anteriormente obtida (não se fará média com a nota anterior). Esta prova de recuperação deve ser REQUERIDA pelo aluno a partir do momento em que for disponibilizada sua média e será marcada com antecedência.
A prova de recuperação não se aplica ao Trabalho de Conclusão de Curso.
7.4 Reprovação
Vencido o tempo regular de execução da disciplina, tendo sido oportunizadas as atividades de recuperação cabíveis, incluindo-se a prova de recuperação, estará reprovado o aluno que não alcançar 75% de freqüência e nota final 7,0 (sete, zero). A reprovação em qualquer disciplina excluirá o aluno do curso.
8. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Como requisito para a conclusão do Curso, cada aluno deverá apresentar um trabalho final de caráter monográfico, envolvendo o desenvolvimento de sistemas de software ou hardware, ou de aprofundamento teórico, com tema e objeto no âmbito da temática do Curso, a escolha do aluno. Tal trabalho deverá ser desenvolvido sob a orientação de um dos professores do corpo docente do Curso.
A atividade final constará da apresentação da monografia frente a uma banca examinadora, composta pelo orientador e mais dois professores do corpo docente do curso.
A nota do Trabalho de Conclusão de Curso deverá ser quantitativa, de 0,0 (zero) a 10,0 (dez) pontos, considerando-se aprovado o trabalho que alcançar nota maior ou igual a 6,0 (seis vírgula zero).
9. VALIDADE DOS CRÉDITOS
Para fins de obtenção de certificado de especialização, o módulo que for concluído de forma isolada terá validade por três anos para ser agrupado e aproveitado como crédito no curso de especialização, caso este seja novamente oferecido. A conclusão de cada disciplina, desde que obedecidos os critérios mínimos de aprovação nas provas e freqüência, poderá proporcionar ao aluno uma declaração de conclusão de créditos.
10. REQUISITOS MÍNIMOS PARA CONCLUSÃO DO CURSO
Para obter o título de Especialista em Engenharia de Automação e Instrumentação, o aluno deverá:
obter aprovação em todas as disciplinas;
ter média final no curso igual ou superior a 7,0 (sete vírgula zero);
obter aprovação no Trabalho de Conclusão de Curso, o que inclui entrega da monografia e apresentação final do trabalho frente a banca, constituída pelo professor orientador e mais dois professores do Curso, conforme indicado no item 8, acima.
A média final no curso será uma média das notas de todas as disciplinas (não se incluindo o Trabalho de Conclusão de Curso), ponderada pela carga horária de cada disciplina. A média final é calculada pela seguinte expressão:
Σi NiCHi
M =
Σi CHi
sendo M a média final; Ni a nota final da disciplina i; e CHi a carga horária da disciplina i.
11. Certificado
O aluno que cumprir os requisitos expressos acima fará jus a um Certificado de Especialista em Engenharia de Automação e Instrumentação, que será expedido de acordo com as normas vigentes na FURG.
12. PROCESSO SELETIVO
A seleção de candidatos seguirá Edital específico, respeitados os princípios a seguir.
12.1 Requisitos
Serão admitidos profissionais com graduação em Engenharia Elétrica, Eletrônica, Mecatrônica ou Mecânica.
12.2 Vagas
Número: são admitidos no máximo 30 candidatos para o início das atividades do curso em sua primeira edição.
Critérios de distribuição: são 28 vagas públicas e 2 vagas para portadores de necessidades especiais.
12.3 Inscrições
As inscrições dos candidatos ao processo seletivo para o curso [é realizada conforme determinado em edital PROMINP.
12.4 Seleção dos candidatos
A seleção dos candidatos é feita em nível nacional e obedece às exigências e os critérios específicos estabelecidos pelo PROMINP/CESGRANRIO.
13. CRONOGRAMA DE REALIZAÇÃO DO CURSO
O curso será dividido em três módulos de disciplinas. No terceiro módulo inclui-se o trabalho de conclusão de curso (monografia). Compreende-se neste período a execução do trabalho e a sua defesa.
Tabela 3. Cronograma de execução curricular
Curso de Pós-graduação Lato Sensu em Engenharia de Automação e InstrumentaçãO Cronograma de execução para oferta 2012 |
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Módulo I |
Módulo II |
Módulo III |
Fundamentos de Controle de Processos 30 h |
Sistemas de Automação Industrial Software 30 h |
Implantação e Gestão de Projetos de Automação Industrial 30 h |
Sistemas de Computação para Automação com o uso de CLPs 45 h |
Redes de Computação Industrial 30 h |
Confiabilidade, Redundância e Critérios de Desempenho 30 h |
Sistemas de Automação Industrial Hardware 30 h |
Instrumentação Industrial 45 h |
Automação e Robótica Inteligentes 30 h |
Aquisição e Condicionamento de Dados 30 h |
Processamento de Sinais 45 h |
Atualidades em Automação 30 h |
Fundamentos de QSMS 15 h |
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Trabalho de Conclusão de Curso S/CH |